Quando se fala em São Francisco, a primeira coisa que vem à cabeça é uma cidade gay. Bom, não é mentira, San Francisco carrega consigo a honra de ter sido pioneira no approach gay friendly, mas sua oferta turística vai muito além disso.
Entre tantas alcunhas, San Francisco tem uma que a define: a cidade na baía. Porque toda cidade se esparrama nas margens de uma grande baía, que ao mesmo tempo a protege e embeleza. A estreita entrada dessa baía (ou nem tão estreita, já aí vão alguns pares de quilômetros) é adornada pela mais que famosa ponte Golden Gate. Como diz o próprio nome, é um portão dourado para a baía, muito embora a ponte seja vermelha. Mas o que vale é a metáfora.
A ponte em si é mais cenográfica que atração turística. Ou seja, vale mais vê-la de longe e tirar várias fotos, do que de fato subir na ponte. A menos que você queira chegar a Oakland, do outro lado da baía. Um ponto clássico para avistamento e fotografias é o Fort Point que fica bem perto da entrada da ponte, num ângulo incrivelmente favorável que cria suspeita de estar ali de propósito. Mas não está, era uma antiga base militar. O que é inteiramente interativo é o Parque Golden Gate, que fica ao redor da cabeceira da ponte, e oferece um sem número de atrações como Jardim do Chá Japonês, a Academia Californiana de Ciências e seu aquário, o planetário...
O coração da cidade é a Union Square, a região que reúne as principais zonas de comércio, os teatros, vários cafés e restaurantes e também os principais edifícios comerciais. O mais famoso e mais alto é o Transmerica Building, um espigão de aço e vidro em formato piramidal que se destaca na paisagem. Bonito de se ver (embora existam críticos), mas nada a fazer com ele.
Se você quer ação, o ideal é voltar a Union Square e pegar o famoso Cable Car, o bondinho, que liga a praça à orla da baía, no seu pedaço mais fervilhante. Um passeio divertidíssimo no sobre e desce das ladeiras sanfranciscanas, com um brinde muito especial a vista da baía do alto do morro, com a ilha de Alcatraz ao fundo.
Só não espere encontrar um local no bonde. Todos ali são turistas. Bom, talvez o condutor...
Um dos lugares mais icônicos de San Francisco é a ilha de Alcatraz. Cantada em verso e prosa (e também em um monte de filmes), a ilha fica no meio da baía e, por isso mesmo, foi considerada ótima localização para um presídio. E assim foi, até 1963, quando foi desativada. Mas não sem antes produzir inúmeras histórias e um bocado de lendas. Dizem que ninguém conseguiu fugir de Alcatraz, ou quase. Ao que constam, dois detentos conseguiram fugir da prisão, porém nunca chegaram a terra. Ou seja, fugiram, mas não fugiram...
Filmes como Fuga de Alcatraz, A Rocha, e mais recentemente X-Men 3, surgem de tempos em tempos, apenas para instigar a imaginação, e manter vivas as lendas.
De certo mesmo, só o fato que Alcatraz se converteu em uma das principais atrações de San Francisco, com tours diários que prometem ao turista de bermuda e camiseta alguns minutos na pele de um famoso presidiário. Vai encarar?
No que toca a gastronomia, San Francisco tem duas piece de resistence: a primeira são os chocolates Ghirardelli, marca mundialmente famosa que tem sua origem, justamente, em San Francisco. A fábrica da Ghirardelli (ou, melhor dizendo, a antiga fábrica) está lá, na beira da baía, próximo ao ponto final do bondinho. Seu letreiro mais do que tradicional anuncia que ali as delícias estão esperando, insidiosas, e qualquer visita vai necessariamente acabar em uma comprinha. Ou para consumo local, ou para levar para casa. Afinal, é um dos souvenires mais típicos da cidade. E a Ghirardelli, além de chocolate em tabletes, tem também aquelas deliciosas e incrivelmente calóricas bebidas, como os cafés com chocolate ou os floats. Como já disse, você VAI acabar comprando algo.
A segunda grande atração gastronômica é o Clam Chowder, que numa tradução pobre seria sopa de mariscos. Na verdade, é um creme, denso, espesso, e os mariscos são, principalmente, carne de caranguejo desfiada. A sopa, bem temperada e substanciosa, é servida dentro de um pão italiano fresquinho. Simplesmente suculenta, e absolutamente típica.
E não há melhor lugar para desfrutar seu Calm Chowder do que o Píer 39, na região chamada Fishermen´s Wharf. Como diz o nome, trata-se de um píer, onde estão inúmeras lojinhas de souvenirs, restaurantes (clam chowder!) e afins. Mas as grandes estrelas ficam do lado de fora do píer dezenas de leões marinhos que preguiçosamente se esticam em plataformas flutuantes de madeira. Sucesso entre turistas de todas as idades, os bichões são simpáticos e pouco se incomodam com os turistas. Ajuda o fato de estarem protegidos pelo mar. Para ver os leões marinhos agitados, vá de manhã ao Fisherman´s Wharf, quando os pescadores estão chegando com os pescados. É a hora em que os bichões ganham um peixinho para, depois, se esparramarem no sol e esperarem os turistas.
Em Fisherman´s Wharf também estão concentradas outras atrações como o Museu do Acredite se Quiser, o Museu de Cera e até um submarino permanentemente atracado para visitas.
Nem todo mundo conhece, e mesmo entre quem conhece, nem todo mundo vai é a Coit Tower, um dos melhores pontos para uma vista panorâmica da cidade. Esta pequena torre está no alto de um morrete muito próximo a baía e, subindo lá, você consegue uma vista privilegiada da baía, da ilha de Alcatraz, Píer 39 e até Golden gate. Um resumo das atrações em uma só foto se sua máquina fizer panorâmica.
O que você NÃO vai ver da Coit Tower é a Lombard Street, outro ícone da cidade. Conhecida como a rua mais sinuosa do mundo, merece o apelido. Tudo começou porque a rua era tão íngreme que era extremamente perigoso permitir a passagem de veículos. Pelo menos em linha reta. Assim, a rua recebeu canteiros que obrigam o motorista a fazer um zigue-zague contínuo. O resultado foi que os canteiros deixaram a rua florida, e o zigue-zague a deixou divertida. Hoje quem está de carro vai para a Lombard de propósito, só para sair na foto de quem não tem carro, mas tem uma máquina fotográfica.
Um pouco fora do centro, mas ainda acessível, está o Palácio das Belas Artes.Uma obra que propositalmente imita uma antiga ruína romana, em meio a um calmo bosque. Um resultado visivelmente fake, mas agradável ao olhar. Aqui os sanfranciscanos costumam passear com seus cachorros e bebês, e pais levam os filhos para ter contato com o verde. E, até por isso, lá está um pequeno museu de invenções e ciência, bastante interativo, e que faz a alegria da garotada mesmo das que não falam inglês.
Como prova de sua essência multicultural, San Francisco tem sua Chinatown, o bairro dos orientais, mas principalmente chineses. Espere encontrar restaurantes chineses, lojinhas de badulaques e um mundo à parte. Muitos habitantes deste bairro não vão falar inglês, ou pior, vão achar que falam mas não falam.
Nas ruelas de Chinatown estão verdadeiros achados, como uma fábrica de biscoitinhos da sorte. Veja como são feitos e leve um saco para casa. Sucesso garantido no cafezinho após o jantar com os amigos.
Um dos cartões postais clássicos de San Francisco é The Haight, que reúne inúmeras casinhas vitorianas perfiladas, com uma área verde a sua frente e o skyline da cidade ao fundo. De fato, um must see, já que aqui foi o epicentro da contracultura nos anos 60. Se você fosse a San Francisco com flores no cabelo, ia acabar chegando em The Haight. Hoje você encontra loja da The Gap e a sorveteria Ben & Jerry... fazer o que.
Uma rua mais amigável é a Castro, a quintessência da San Francisco gay friendly. Mas não espere encontrar lá uma parada gay todos os dias. A rua concentra inúmeras lojas e atrações voltadas ao público gls, e todos são bem-vindos homos, heteros ou o que seja. Mas o pessoal da Castro Street vai ficar chateado se sentir que estão sendo observados como se fosse um zoológico. Mas, pense bem: as lojas comandadas por gays tem fama de serem de ótimo gosto imagine uma rua toda só com elas!
E, afinal de contas, San Francisco não é gls só na Castro St. Desde os anos 60 a cidade defende a bandeira da tolerância e aceitação, e isso não se restringe a uma rua. Antes, pertence a toda a cidade. Por isso, não é difícil, como diz a música, deixar seu coração em San Francisco.
Quando se fala em São Francisco, a primeira coisa que vem à cabeça é uma cidade gay. Bom, não é mentira, San Francisco carrega consigo a honra de ter sido pioneira no approach gay friendly, mas sua oferta turística vai muito além disso.
Entre tantas alcunhas, San Francisco tem uma que a define: a cidade na baía. Porque toda cidade se esparrama nas margens de uma grande baía, que ao mesmo tempo a protege e embeleza. A estreita entrada dessa baía (ou nem tão estreita, já aí vão alguns pares de quilômetros) é adornada pela mais que famosa ponte Golden Gate. Como diz o próprio nome, é um portão dourado para a baía, muito embora a ponte seja vermelha. Mas o que vale é a metáfora.
A ponte em si é mais cenográfica que atração turística. Ou seja, vale mais vê-la de longe e tirar várias fotos, do que de fato subir na ponte. A menos que você queira chegar a Oakland, do outro lado da baía. Um ponto clássico para avistamento e fotografias é o Fort Point que fica bem perto da entrada da ponte, num ângulo incrivelmente favorável que cria suspeita de estar ali de propósito. Mas não está, era uma antiga base militar. O que é inteiramente interativo é o Parque Golden Gate, que fica ao redor da cabeceira da ponte, e oferece um sem número de atrações como Jardim do Chá Japonês, a Academia Californiana de Ciências e seu aquário, o planetário...
O coração da cidade é a Union Square, a região que reúne as principais zonas de comércio, os teatros, vários cafés e restaurantes e também os principais edifícios comerciais. O mais famoso e mais alto é o Transmerica Building, um espigão de aço e vidro em formato piramidal que se destaca na paisagem. Bonito de se ver (embora existam críticos), mas nada a fazer com ele.
Se você quer ação, o ideal é voltar a Union Square e pegar o famoso Cable Car, o bondinho, que liga a praça à orla da baía, no seu pedaço mais fervilhante. Um passeio divertidíssimo no sobre e desce das ladeiras sanfranciscanas, com um brinde muito especial a vista da baía do alto do morro, com a ilha de Alcatraz ao fundo.
Só não espere encontrar um local no bonde. Todos ali são turistas. Bom, talvez o condutor...
Um dos lugares mais icônicos de San Francisco é a ilha de Alcatraz. Cantada em verso e prosa (e também em um monte de filmes), a ilha fica no meio da baía e, por isso mesmo, foi considerada ótima localização para um presídio. E assim foi, até 1963, quando foi desativada. Mas não sem antes produzir inúmeras histórias e um bocado de lendas. Dizem que ninguém conseguiu fugir de Alcatraz, ou quase. Ao que constam, dois detentos conseguiram fugir da prisão, porém nunca chegaram a terra. Ou seja, fugiram, mas não fugiram...
Filmes como Fuga de Alcatraz, A Rocha, e mais recentemente X-Men 3, surgem de tempos em tempos, apenas para instigar a imaginação, e manter vivas as lendas.
De certo mesmo, só o fato que Alcatraz se converteu em uma das principais atrações de San Francisco, com tours diários que prometem ao turista de bermuda e camiseta alguns minutos na pele de um famoso presidiário. Vai encarar?
No que toca a gastronomia, San Francisco tem duas piece de resistence: a primeira são os chocolates Ghirardelli, marca mundialmente famosa que tem sua origem, justamente, em San Francisco. A fábrica da Ghirardelli (ou, melhor dizendo, a antiga fábrica) está lá, na beira da baía, próximo ao ponto final do bondinho. Seu letreiro mais do que tradicional anuncia que ali as delícias estão esperando, insidiosas, e qualquer visita vai necessariamente acabar em uma comprinha. Ou para consumo local, ou para levar para casa. Afinal, é um dos souvenires mais típicos da cidade. E a Ghirardelli, além de chocolate em tabletes, tem também aquelas deliciosas e incrivelmente calóricas bebidas, como os cafés com chocolate ou os floats. Como já disse, você VAI acabar comprando algo.
A segunda grande atração gastronômica é o Clam Chowder, que numa tradução pobre seria sopa de mariscos. Na verdade, é um creme, denso, espesso, e os mariscos são, principalmente, carne de caranguejo desfiada. A sopa, bem temperada e substanciosa, é servida dentro de um pão italiano fresquinho. Simplesmente suculenta, e absolutamente típica.
E não há melhor lugar para desfrutar seu Calm Chowder do que o Píer 39, na região chamada Fishermen´s Wharf. Como diz o nome, trata-se de um píer, onde estão inúmeras lojinhas de souvenirs, restaurantes (clam chowder!) e afins. Mas as grandes estrelas ficam do lado de fora do píer dezenas de leões marinhos que preguiçosamente se esticam em plataformas flutuantes de madeira. Sucesso entre turistas de todas as idades, os bichões são simpáticos e pouco se incomodam com os turistas. Ajuda o fato de estarem protegidos pelo mar. Para ver os leões marinhos agitados, vá de manhã ao Fisherman´s Wharf, quando os pescadores estão chegando com os pescados. É a hora em que os bichões ganham um peixinho para, depois, se esparramarem no sol e esperarem os turistas.
Em Fisherman´s Wharf também estão concentradas outras atrações como o Museu do Acredite se Quiser, o Museu de Cera e até um submarino permanentemente atracado para visitas.
Nem todo mundo conhece, e mesmo entre quem conhece, nem todo mundo vai é a Coit Tower, um dos melhores pontos para uma vista panorâmica da cidade. Esta pequena torre está no alto de um morrete muito próximo a baía e, subindo lá, você consegue uma vista privilegiada da baía, da ilha de Alcatraz, Píer 39 e até Golden gate. Um resumo das atrações em uma só foto se sua máquina fizer panorâmica.
O que você NÃO vai ver da Coit Tower é a Lombard Street, outro ícone da cidade. Conhecida como a rua mais sinuosa do mundo, merece o apelido. Tudo começou porque a rua era tão íngreme que era extremamente perigoso permitir a passagem de veículos. Pelo menos em linha reta. Assim, a rua recebeu canteiros que obrigam o motorista a fazer um zigue-zague contínuo. O resultado foi que os canteiros deixaram a rua florida, e o zigue-zague a deixou divertida. Hoje quem está de carro vai para a Lombard de propósito, só para sair na foto de quem não tem carro, mas tem uma máquina fotográfica.
Um pouco fora do centro, mas ainda acessível, está o Palácio das Belas Artes.Uma obra que propositalmente imita uma antiga ruína romana, em meio a um calmo bosque. Um resultado visivelmente fake, mas agradável ao olhar. Aqui os sanfranciscanos costumam passear com seus cachorros e bebês, e pais levam os filhos para ter contato com o verde. E, até por isso, lá está um pequeno museu de invenções e ciência, bastante interativo, e que faz a alegria da garotada mesmo das que não falam inglês.
Como prova de sua essência multicultural, San Francisco tem sua Chinatown, o bairro dos orientais, mas principalmente chineses. Espere encontrar restaurantes chineses, lojinhas de badulaques e um mundo à parte. Muitos habitantes deste bairro não vão falar inglês, ou pior, vão achar que falam mas não falam.
Nas ruelas de Chinatown estão verdadeiros achados, como uma fábrica de biscoitinhos da sorte. Veja como são feitos e leve um saco para casa. Sucesso garantido no cafezinho após o jantar com os amigos.
Um dos cartões postais clássicos de San Francisco é The Haight, que reúne inúmeras casinhas vitorianas perfiladas, com uma área verde a sua frente e o skyline da cidade ao fundo. De fato, um must see, já que aqui foi o epicentro da contracultura nos anos 60. Se você fosse a San Francisco com flores no cabelo, ia acabar chegando em The Haight. Hoje você encontra loja da The Gap e a sorveteria Ben & Jerry... fazer o que.
Uma rua mais amigável é a Castro, a quintessência da San Francisco gay friendly. Mas não espere encontrar lá uma parada gay todos os dias. A rua concentra inúmeras lojas e atrações voltadas ao público gls, e todos são bem-vindos homos, heteros ou o que seja. Mas o pessoal da Castro Street vai ficar chateado se sentir que estão sendo observados como se fosse um zoológico. Mas, pense bem: as lojas comandadas por gays tem fama de serem de ótimo gosto imagine uma rua toda só com elas!
E, afinal de contas, San Francisco não é gls só na Castro St. Desde os anos 60 a cidade defende a bandeira da tolerância e aceitação, e isso não se restringe a uma rua. Antes, pertence a toda a cidade. Por isso, não é difícil, como diz a música, deixar seu coração em San Francisco.