Maldivas, o paraíso existe! | Anantara Dhigu nas Ilhas Maldivas | Anantara Kihavah nas Ilhas Maldivas |
Não há uma só pessoa que conheça as Ilhas Maldivas, e não as classifique como o paraíso na terra. Com 98% do seu território coberto pelas águas de cor azul turquesa do Oceano Índico, este arquipélago tem 1.196 ilhas, das quais a grande maioria é desabitada. Em pouco mais de duas centenas delas, praias de areias muito branca são arremates de um cenário deslumbrante, que abriga vários dos resorts classificados entre os mais luxuosos do planeta.
Esta pequena porção privilegiada pela natureza - e também pelos investimentos estrangeiros que produziram o bom e o melhor para a hospedagem, os esportes náuticos e o lazer - é localizada ao sul do continente asiático, e ao sudoeste do Sri Lanka e da Índia.
Surfar e mergulhar são esportes que têm excelente lugar nas Ilhas Maldivas, mas não é necessário praticar nenhuma atividade esportiva para desfrutar desse lugar paradisíaco, que inclui em suas hospedagens agradáveis surpresas para casais em lua de mel, jovens amantes da natureza, famílias constituídas por crianças e adolescentes, e também para casais maduros.
Cabe um parêntesis para lembrar que corais são uma das extraordinárias composições da população dos oceanos. Trata-se de colônias coloridas, formadas por animais cientificamente chamados de cnidários, que crescem ao sabor das marés, em diferentes e fantásticas formas. Os corais formam recifes que alcançam extensões surpreendentes, e abrigam um ecossistema com extraordinária biodiversidade. As anêmonas, aquelas figuras encantadoras que parecem flores, pertencem à classe dos corais.
Pois muito bem. O parêntesis é para reforçar o que e o quanto é possível encontrar nas Maldivas e suas ilhas baixas de coral. Além das inúmeras atividades diurnas, os resorts têm ofertas noturnas para a prática da pesca, mergulho, scuba diving, esqui aquático, entre outras, e também atividades para praticar na praia, ou nas sofisticadas dependências dos hotéis.
A capital das Maldivas é Malé, mas outras localidades como Kaafu, Vaavu, Baa e Lhaviyani (alcançadas por barco a partir de Malé) é que acolhem os visitantes. Na capital há oferta de artesanato local e pontos de visita obrigatórios, como os mercados de peixes e de frutas, o Museu Nacional e a belíssima Mesquita de Hukuru, construída no século XVII (inicialmente budistas, os maldivenses converteram-se ao islamismo no século XII).
Quando você retornar da viagem às ilhas Maldivas, é quase certo que trará uma cédula de rufiyaa - a moeda local. Praticamente, quase 100% dos que viajam para lugares nada corriqueiros trazem um dinheiro do lugar, como uma espécie de troféu. Contudo, uma cédula de dez rufiyaas será muito mais do que uma lembrança, porque ela conta um pouco da história do arquipélago.
O veleiro estampado no verso da cédula de dez rufiyaas, lançada em 1998 e ainda em circulação no País, é um dhoni, conforme o idioma oficial das Maldivas o dhivehi. As versões modernas do dhoni são feitas à base de fibra de vidro e motorizados, mas o modelo reproduzido na cédula que é bem bonita era construído com a madeira dos coqueiros.
Depois do turismo, a pesca representa a principal economia das Maldivas, daí a importância de retratar sua principal ferramenta no rufiyaa. A concha que aparece no canto esquerdo inferior do anverso é dinheiro estampado em dinheiro. Trata-se da concha do cauri (uma espécie de molusco), hoje símbolo da Autoridade Monetária das Maldivas, mas no século II uma moeda internacional de troca.
A influência indiana na culinária maldivense é forte, como você vai saborear em pratos muito temperados, prevalecendo o arroz, peixes e frango. Nas Maldivas é proibido o comércio de bebidas alcoólicas, o que não se aplica às dependências dos resorts.
Nas Ilhas Maldivas, por força da religião islâmica não é permitido caminhar publicamente com ombros e joelhos desnudos. Tanto que os resorts estão localizados em ilhas onde não vivem os habitantes locais, para evitar que os costumes dos turistas influenciem os maldivenses. Em Malé e outras ilhas habitadas pela população local, é recomendável às mulheres trajarem roupas discretas, e que cubram boa parte do corpo.
Para amantes do surfe, os dois principais acontecimentos são: temporada do North Male Atoll, que acontece de abril a outubro; e temporada do Outer Atolls, de setembro a novembro.
O North Male Atoll contém os picos mais surfados (Lohis, Cokes, Chickens, Sultans, Jailbreaks, Honkys, Ninjas). Possibilitam boa mistura de esquerdas e direitas, tanto para recreação como para alta performance (média de três a oito pés). Os acessos a esses picos são através de surf charters.
O Outer Atolls está a aproximadamente 300 milhas ao Sul, e oferece algumas dúzias de picos e bancadas raramente surfadas. A zona é inconstante pela ocorrência de ventos.
Nas Ilhas Maldivas estão disponíveis todo os tipos de comunicação, incluindo telefonia celular e internet. O inglês é o idioma para você se comunicar, e o dólar americano é aceito em todos os estabelecimentos. Pagamentos em resorts e hotéis podem também ser feitos com cartão de crédito (American Express, Visa, Master Card, Diners Club, JCB e Euro Card) ou travellers. O sistema de saúde é organizado e eficiente, porém só há hospitais na capital, Malé. O fuso local é +7 em relação ao horário de Brasília, e o clima no arquipélago é quente e úmido, justificando levar na bagagem roupas leves.