A Praia da Pipa, no litoral sul potiguar, não é uma só praia, mas várias delas juntas, todas em forma de meia-lua, delimitadas por imensas falésias avermelhadas de um lado e um estupendo mar verde do outro. É um dos maiores visuais de todo o litoral do Nordeste. Tanto que muita gente que chega em Natal nem fica na cidade, toca direto para lá. Afinal, Pipa tem realmente atributos que justificam uma viagem inteira. O vilarejo é cheio de pousadas transadas e restaurantes sofisticados. Muitos estabelecimentos são de estrangeiros que chegaram, ficaram e ajudaram a elevar a qualidade dos bons serviços da vila. A gastronomia é um ponto forte, com restaurantes especializados que servem de tapas espanholas a pratos asiáticos. Pela rua principal, a Avenida Baía dos Golfinhos, você poderá ouvir os mais diferentes idiomas. Há muitos franceses, argentinos, suecos, portugueses Os portugueses, aliás, são tantos que, em Pipa, é tão fácil comer um prato de bacalhau quanto provar carne de sol com macaxeira. À noite, a vila ganha um certo charme e todo mundo capricha no visual para passear. Dormir mais tarde é parte do programa em Pipa, que oferece boa vida noturna. Já durante o dia o negócio é aproveitar as muitas praias da Pipa. A do Centro é a mais cheia. Muito melhor é Praia do Amor, com ondas e mais espaço para curtir o banho de sol. Já a Baía dos Golfinhos é deserta e rende boas caminhadas. Na Praia do Madeiro, uma falésia coberta pela vegetação abriga uma reserva ambiental, o Santuário Ecológico, cujas trilhas levam a belos mirantes. Outra forma de curtir a vista é seguir até o Chapadão, um platô no alto da falésia entre a Praia do Amor e das Meninas. Passeios de barco margeiam todas essas praias, e avistar golfinhos é quase certo. Os bichos, como os turistas, também amam Pipa.