Das capitais do Nordeste, Aracaju é menos lembrada de todas. Isso não quer dizer que seja um lugar para onde não valha a pena ir, muito pelo contrário. Aracaju é econômica, o sol brilha o ano todo e a cidade, que tem um jeito pacato de interior, tem belas praias com dunas e muitos coqueiros. Na praia, a tradição é provar suco de pitomba e comer caranguejo. A do Atalaia, perto do centro é a mais agitada. Durante o dia, é ótima para passear no belíssimo calçadão. À noite, oferece bons bares com música ao vivo de reggae, rock e MPB. As outras praias estão ao longo da Avenida Inácio Barbosa. A água do mar sergipano é morna e convidativa para o mergulho, embora um pouco turva se comparada a outros litorais do Nordeste. Mas para resolver essa questão, Aracaju criou alegres e baratos passeios de catamarã. Na Praia do Saco, os barcos levam até a Ilha da Sogra, um banco de areia a 1 km da costa, na foz do Rio Real. Cruzando esse rio, na outra margem, está Mangue Seco, o famoso vilarejo do romance Tieta do Agreste, de Jorge Amado. Oficialmente, Mangue Seco está no estado da Bahia, mas é muito mais fácil e rápido chegar até lá a partir de Aracaju.