Bruxelas

Um dia, um sonho. É quase Natal e você está em Bruxelas, na Bélgica - onde chegou após 80 minutos de uma confortável viagem de trem, a partir de Paris (a distância entre as duas capitais é de 294 km). Porém, ainda não chegou ao destino programado, que é Liège, cidade a 98 quilômetros da capital belga.

O transporte até Liège é farto e de ótima qualidade, mas você prefere alugar um automóvel - pensa num modelo que não tem no Brasil, para experimentar o prazer de dirigir uma originalidade, e depois contar aos amigos (para fazer inveja, não é não?).

O que fez você deixar a cosmopolita Cidade Luz, em direção a um pequenino quase vilarejo, organizado, limpo, pontilhado de arquitetura medieval? Tem o que fez, e tem também quem fez, não necessariamente nessa ordem.

Comecemos por quem: Papai Noel. Passemos ao o que: suas (não as dele, e sim as de você mesmo) compras de Natal. Mas, que sonho é esse, que te leva a comprar presentes tão longe de casa? É a realidade de centenas de milhares de turistas, que nas cinco semanas antecedentes ao apogeu das festas natalinas chegam à Liège de todas as partes, para visitar e fazer compras na Aldeia de Noel.

A Aldeia de Noel é um mercado de Natal, que ocupa uma estratégica área da cidade de Liège com nada menos do que 200 pitorescos chalés de madeira, cada qual ofertando jóias, pinturas, pequenas esculturas, brinquedos e os enfeites de Natal (bolas,guirlandas, presépios). Muitas das peças são verdadeiras obras de artes, criadas pelos artesãos locais, mas não é só: há também os chalés para os glutões, com toda sorte de delícias culinárias e variedade que inclui ostras, champagne, embutidos, chocolates. Uma delícia!

Na Village de Noël, em Liège, ainda que não seja comprado um único souvenir, é formidável cair de boca em maravilhas como as pralinas (deliciosas amêndoas recobertas por delicioso chocolate). Ou se deixar ficar a saborear fondue de Gruyère alpino num dos maiores chalés da aldeia, onde há também o merengue e suas coberturas, sobremesa favorita da região do lago Bulle (Suiça), o berço do queijo Gruyère.

Tem mais. Turistar em Liège por ocasião da Aldeia de Noel significa participar do cotidiano de uma cidadezinha dentro de outra, e com vida própria. Encenações de brigas gaulesas entre os “cidadãos” (expositores); o “berçário da igreja”, “dirigido” pelas marionetes de Liège, e inúmeras apresentações folclóricas típicas da região dão vida à aldeia e envolvem habitantes e turistas num clima de encantamento. Turistar em Liège é adorável a qualquer tempo.

Liège e seus encantamentos teatralizados certamente influenciaram a imaginação de um dos seus filhos mais ilustres - Georges Joseph Chistian Simenon, ou simplesmente George Simenon, o criador do Inspetor Maigret, personagem de 75 novelas e 28 contos. Na cidade, a rua onde viveu com os pais leva o seu nome.

 

Medieval, gótica, culta, mas alegre e “comilona”

Excelente como a francesa, generosa como a alemã. Este é o resumo de frases utilizadas por muito especialistas, quando se referem à gastronomia belga. A bebida nacional do país é a cerveja, ali produzida em mais de 450 diferentes variedades, muitas com requintes iguais – ou até superiores – aos utilizados para a produção de vinhos requintados e uísques envelhecidos em carvalhos.

Os idiomas oficiais da Bélgica são o francês, ao sul; e ao norte, o flamengo – holandês com pronúncia diferente (a Bélgica era parte do território da Holanda, da qual se separou, em 1830). Batatas fritas e mariscos são unanimidades nacionais, além da cerveja e dos chocolates (anote aí: a origem do chocolate é asteca). Na verdade, este País rico e organizado é um paraíso para quem aprecia saborear frutos do mar, cervejas, queijos e chocolates.

Repletas de castelos e construções medievais, as cidades belgas são - elas próprias, as grandes atrações turísticas. Estas imagens “vivas” da história medieval se fazem presentes desde os grandes centros urbanos – como na capital, Bruxelas; em Antuérpia, o principal centro internacional de lapidação e comércio de diamantes; até nas cidadezinhas bucólicas, como Liège.

Bruxelas, também capital da Comunidade Européia, tem nada menos do que 14 museus, um deles o Real de Belas Artes, de cujo acervo fazem parte telas de Jan Brüegel, incluindo a famosa Queda de Ícaro. Também no Real, painéis gigantescos retratam cenas sacras nascidas da maestria de Rubens, e um amplo espaço para as surrealistas obras de René Magritte.

O conjunto cultural da cidade tem o grande peso do Monnaie, uma das mais importantes casas de ópera da Europa. Na capital há também a fantástica Grand Place, patrimônio da humanidade pela Unesco. A praça reúne 34 prédios, medievais e renascentistas, alguns abertos à visitação (um deles abriga o Museu do Chocolate). Entre eles, a Casa do Rei e a Casa dos Duques de Brabante.

A poucos quilômetros de Bruxelas e por excelente estrada (sem pedágio, como todas as estradas da Bélgica) fica a cidade de Gent,onde estudantes representam 10% da população, de 240 mil habitantes. Em Gent, assim como em Veneza, canais cortam a cidade. É um reduto que concentra vários monumentos arquitetônicos em seu centro histórico.  Ali está o Castelo dos Condes, uma fortificação medieval (século X); Beffroi (século XIV), com um carrilhão belíssimo; e a Academia Real Flamenga de Língua e Literatura, do século XVIII, entre vários outros.

Bruxelas, Gent, Bruges, Antuérpia, Louvain e Liège são as cidades belgas mais procuradas pelos visitantes. A moeda é o Euro e, para turistas brasileiros, em se tratando de permanência total de até três meses em países da Comunidade Européia, o visto não é necessário.

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